Ligação Ferroviária a Viseu

Candidatos da CDU/Viseu deram "bilhetes" de comboio para ligações que não existem

por Agência Lusa, Publicado em 08 de Outubro de 2009

Candidatos da CDU distribuíram hoje à tarde "bilhetes" de comboio para uma viagem pelas ligações de Viseu às linhas da Beira Alta e do Norte, exigindo o regresso deste meio de transporte à cidade.

"Olh'ó bilhete para o comboio", ia dizendo a candidata da CDU à presidência da Câmara de Viseu, Helena Neves, a quem passava na Rua Formosa, no centro da cidade.

"Outros partidos levaram de Viseu a ligação ferroviária. A CDU propõe o seu regresso. Vamos exigir o regresso do comboio a Viseu", podia ler-se nos "bilhetes", que tinham o preço de "um voto na CDU".

No verso dos "bilhetes", a CDU lembrava que, "em 1998, o Governo PSD encerrou a Linha do Dão" e, "em 1990, o mesmo Governo PSD encerrou a Linha do Vouga".

Helena Neves disse aos jornalistas ter a convicção de que o desejo da CDU de ver regressar o comboio a Viseu "é partilhado por muitos viseenses", atendendo ao preço dos combustíveis e às necessidades do tecido empresarial.

"O PCP apresentou um projecto-lei na Assembleia da República (em 2006), mas os outros partidos não mostraram interesse em que fosse discutido", referiu, lamentando que, no entanto, agora em período eleitoral todos os partidos falem do assunto.

Lembrou que, em Novembro do ano passado, o PCP apresentou um projecto de alteração ao Orçamento do Estado de 2009 para, no âmbito do PIDDAC, serem realizados estudos para a construção do ramal ferroviário entre Viseu e a Linha da Beira Alta e a reabertura da Linha do Vouga, mas que o PS, o PSD e o CDS/PP votaram contra.

"A CDU esteve e estará sempre na defesa da ligação ferroviária a Viseu", garantiu a candidata da CDU, que lamenta que Viseu continue a ser "a maior cidade da Europa sem caminho-de-ferro".

Notícia DN

CDU Viseu, hoje na imprensa. Notícia Lusa.

"Convencida de que é "a voz que faz falta" em Viseu, a CDU apostou numa cantora e professora do ensino especializado de música para concorrer à presidência da Câmara da capital do distrito.

Helena Neves, de 34 anos, é cantora e fundadora do Trivium Trio e do Síntese - Grupo de Música Contemporânea, formações com as quais tem realizado concertos em várias zonas do país.

Gosta de cantar música erudita e elege como uma das canções com que mais se identifica "Jornada", de Lopes Graça, com poema de José Gomes Ferreira.

"Vozes ao alto, vozes ao alto, unidos como os dedos da mão, havemos de chegar ao fim da estrada, ao som desta canção", refere o refrão daquela que é talvez a mais conhecida das "Canções Heróicas" de Lopes Graça.

"É uma canção fortíssima, com uma energia e apelo à luta que é também aquilo que me move e, juntando aqui estes dois amores: a luta pelo bem-estar das pessoas, pela qualidade de vida, e também a música no seu melhor, com Lopes Graça", justificou à Agência Lusa Helena Neves, professora do Conservatório Regional de Música de Viseu "Dr. José de Azeredo Perdigão" e do Conservatório de Música de S. José da Guarda.

Helena Neves considera que a CDU é "a voz que faz falta" na Câmara, como refere o slogan colocado nos cartazes da candidatura espalhados pela cidade. Uma "voz activa para defender os interesses das populações que não têm sido ouvidas", porque "há muita coisa por fazer".

"Há muita dinâmica que pode ser criada envolvendo os cidadãos, as populações todas, nessa construção, tendo reflexos depois na sua vida quotidiana, quer seja na cidade, quer seja nas freguesias rurais, periurbanas, onde falta fazer todo esse trabalho que não foi feito em 20 anos de governação do PSD", afirmou.

Diz o povo que os políticos "dão música" aos portugueses, uma expressão que a cantora e candidata justifica com o facto de se ter vindo a criar "a ideia de que os políticos não respondem àquilo que prometem".

"É uma pequena brincadeira que se faz, porque efectivamente as pessoas acabam por se cansar de promessas falsas", acrescentou.

A cabeça-de-lista da CDU lembrou que sempre existiu uma forte ligação da música à política e que "todos os movimentos revolucionários, de massas, tiveram sempre muitos artistas".

"Os próprios artistas são condicionados pelos movimentos sociais e pelas lutas, por todas as diferentes batalhas que se travam no dia-a-dia e isso é uma ligação sempre presente", admitiu."

Visita à APCV (antiga APPC)

A CDU Viseu foi hoje recebida na Associação de Paralisia Cerebral de Viseu (APCV), antiga APPC, na Quinta de Belém, Vildemoinhos.
Realizou-se uma visita às instalações e foram abordadas várias questões, relacionadas, sobretudo, com as condições oferecidas aos utentes. A questão orçamental, os apoios, os transportes e as diversas actividades proporcionadas às crianças e adultos da instituição foram temas de conversa entre os candidatos da CDU e o Director da APCV.
A área da deficiência e a política social autárquica devem ser prioridades em matéria de governação, no entender da CDU.
Os problemas, os dramas, as doenças sociais, as situações de extrema pobreza não podem continuar a ser ignorados, ou varridos para baixo do tapete.
A autarquia viseense pode fazer muito mais do que tem feito.

CDU em Santa Maria

Já está online o blogue da CDU para a freguesia de Santa Maria.
A CDU a crescer... também na blogosfera.
Conheça-o em:
http://cdusantamaria.blogspot.com/

Propostas CDU

A CDU avança, também em Viseu. A campanha já decorre a um ritmo alucinante.
A CDU tem percorrido diversas freguesias e falado com centenas de pessoas, ouvindo as suas opiniões e queixas.
Com todas as populações nos comprometemos a levar para a frente verdadeiras políticas de esquerda. Sejamos eleitos ou não para os orgãos autárquicos, continuaremos ao lado dos mais frágeis, dos que menos tem e menos podem, e ousaremos erguer a voz em sua defesa sempre que fôr necessário.


Aqui deixamos algumas propostas na área das Infraestruturas básicas e mobilidade

"Consideramos uma prioridade levar o saneamento básico e a água ao domicílio a todas as freguesias e povoações do Concelho, assim como estabelecer uma boa rede de transportes públicos que sirvam todas as pessoas (incluindo as pessoas com deficiência), com horários, e a preços acessíveis a todos.
Propomo-nos criar melhores acessos às povoações, assim como uma ligação de Viseu por ferrovia às linhas do Norte e da Beira Alta, funcionando como metro de superfície no concelho."

Um Projecto Cultural para Viseu (2)

Projecto Cultural para o Concelho de Viseu

Objectivos principais:


1- Democratizar a Cultura no Concelho de Viseu;
2- Aproximar artistas, colectividades e populações;
3- Gerar dinâmicas culturais em todas as freguesias;


Concretização:

• Pretende-se que este seja um projecto global para todo o concelho, que envolva colectividades e profissionais das várias artes, com respeito pela cultura popular e erudita, num saudável intercâmbio de experiências artísticas e culturais.

• Queremos que haja um envolvimento das instituições da cidade, como a biblioteca ou os museus, no sentido da responsabilização pela divulgação e promoção de actividades regulares que eliminem a distância entre estas instituições e os meios mais rurais, ou mais desfavorecidos.

• Pretendemos promover projectos artísticos que previligiem o envolvimento de profissionais das mais diversas áreas, com as populações, através da criação de residências artísticas, períodos de tempo de alguns dias, semanas ou meses durante os quais um artista ou vários se deslocam para um determinado local – uma qualquer freguesia ou aldeia do concelho – e desenvolvem um trabalho artístico com os habitantes, envolvendo-os na criação e na apresentação pública do evento.


• A itinerância de espectáculos é também um aspecto que queremos evidenciar, dado que, criadas as condições físicas por todo o concelho, um mesmo espectáculo criado numa localidade poderá ser repetido noutra freguesia, e ser visto pelos habitantes de outras aldeias, ou freguesias, ou na cidade. Nesse sentido, proporciona-se a ocasião para ser feita a partilha das diferentes formas artísticas que caracterizam as populações.

• Para a concretização efectiva deste projecto pretendemos dotar o concelho de mais espaços culturais, ou dotar de melhores infraestruturas os espaços destinados a colectividades, que já existem, que assim, beneficiam imediatamente com a aplicabilidade deste projecto. A médio prazo os benefícios serão de outra natureza.

• Consideramos que a maior vantagem para as colectividades existentes será obter um maior acompanhamento no seu trabalho, vendo valorizadas as suas origens e as suas iniciativas, e serem envolvidas em projectos artísticos e culturais com profissionais de diversas áreas, o que consiste numa experiência extremamente enriquecedora para ambas as partes. Há exemplos efectivos deste tipo de experiências cujos resultados foram, e continuam a ser, marcantes, para o resto das vidas.

• A democratização da cultura não é uma utopia. Consideramos que há possiblidades de criar algo único neste concelho, uma vez que há dezenas de colectividades que poderão ser envolvidas neste projecto, assim como as populações de onde são originárias.

• O conceito de cultura urbana e cultura rural deve ser desmistificado. Para a CDU faz todo o sentido valorizar de igual modo uma peça de teatro de um grupo amador, como um espectáculo de uma companhia profissional, e da mesma forma poderemos ouvir com prazer uma orquestra, ou um tocador de concertina a cantar à desgarrada. As populações de uma freguesia devem poder assistir a um espectáculo no centro cultural da sua terra, assim como as populações da cidade podem assistir a um espectáculo no Teatro Viriato.

Com coragem, com confiança, também na esfera cultural, vale a pena votar na CDU.

Um Projecto Cultural para Viseu

Foi ontem apresentado publicamente o Projecto Cultural da CDU para o Concelho de Viseu.
Tratou-se de uma iniciativa única a todos os títulos, quer pelo conteúdo e pela força das intervenções do convidado Manuel Pires da Rocha, e da cabeça de lista à Câmara Municipal, Helena Neves, quer pelas prestações musicais que se seguiram.
Paulo Vaz de Carvalho e Manuel Pires da Rocha trouxeram-nos a memória de Adriano Correia de Oliveira (que levou às lágrimas alguns dos presentes), transformando esta acção de campanha num momento singular, aberto às emoções.
Hugo Simões e Domenico Ricci tocaram de forma arrebatadora. A participação, como cantora, da 1ª candidata à Câmara surpreendeu alguns dos presentes. Ouviu-se Villa-Lobos e Piazzola, e Carlos Canhoto, de forma virtuosa, no saxofone, deu as notas finais.
Mas o público quis mais. Ouviu-se, e cantou-se "Grândola Vila Morena", "Somos Livres", e mais, e mais...
Em suma: foi uma acção de campanha diferente do cinzentismo de outros partidos, um momento de afirmação de uma das mais profundas convicções da CDU: a cultura é de todos e para todos. Lutaremos sempre pela sua democratização.